Chapéus há muitos
Santa Iria de Azóia, 16 de Outubro de 2012 – No dia depois, há uma conclusão que se impõe: há que derrubar este governo, custe o que custar, porque não tem qualquer legitimidade democrática para exercer o poder. Falo nomeadamente do chefe, que, tendo mentido sem pudor aos portugueses aquando da campanha eleitoral, tem revelado uma grande insensibilidade social, exigindo desumanos sacrifícios aos seus concidadãos.
Falo de Passos Coelho - porque é o chefe deste grupo de extremistas - que pertence à raça de quem paga dívidas com o dinheiro dos outros, mas não honra os compromissos eleitorais. Gaspar, o outro rosto mais conhecido do grupo depois de Portas, só o é pelas piores razões: não atina com as contas e só tem receitas de desgraça para a Pátria portuguesa. Cada vez que aparece na televisão, Gaspar anuncia desconforto, mal-estar, desgraça. Não é a suposta credibilidade dos credores que há-de fazer crescer a economia, criar emprego e botar pão em cima das nossas mesas.
Bagão Félix tem razão: o assalto visa sempre os mesmos. Na verdade, há por aí muita gente que nunca pagou nem pagará o que deve. Gente que comparece para comer na manjedoura do orçamento e que salvaguarda o seu património com truques mil. Falo dos beneficiários da economia paralela, que, segundo as opiniões mais optimistas, rondará os 25% do PIB.
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