quinta-feira, 28 de dezembro de 2017


COMPORTAMENTOS


O editor, e também poeta, José Ribeiro (espaço Ulmeiro)


28.12. 2017 – Hoje, ainda antes de uma reunião de trabalho com o Presidente da União de Freguesias de Santa Iria, S. João da Talha e Bobadela, procedi ao envio de livros (Novas quadras quase populares) para diversas bibliotecas. É uma prática que corresponde a um comportamento e à ideia que tenho das bibliotecas.

Uma biblioteca, desde que não tenha o destino da de Alexandria, é local onde, à partida, quem menos posses tem pode procurar livros para ler. Um a biblioteca é, em minha opinião, o lugar certo para leitura e preservação dos livros. Em moldes ideais, claro está.



Espanta-me, no entanto, que as bibliotecas nunca acusem a recepção dos livros, que as editoras ou os autores, amáveis, lhes enviam. Não é por nada, mas à amabilidade do envio deveria corresponder a amabilidade de quem recebe, ou seja, dos responsáveis das bibliotecas.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

SERIAM 87, PAI!

Santa Iria de Azóia, 22 de Dezembro de 2010 – Meu pai, se não tivesse ido com as aves à descoberta do vasto céu, poderia estar ainda entre nós. Completaria hoje oitenta anos e estaríamos todos juntos, no próximo fim-de-semana, para os festejar. Fora assim anos a fio e a tradição havia de se manter.
Por incúria alheia, e também por desistência pessoal, deixou-nos com tristeza, certamente, mas sem lamúrias. Conhecera o sofrimento desde criança, pois o reumatismo e a ciática e outras dores dos ossos sempre o apoquentaram muito. A tudo foi resistindo com coragem, até ao aparecimento de uma doença da moda, como se diz eufemísticamente, que o havia de esbarrondar para sempre.
Embora temperamental, tinha um coração largo. E é esse coração largo e generoso que hoje recordo aqui comovidamente.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017


TORGA, OS DIÁRIOS E EU



Rabiscar notas, mesmo sob a forma de diário, não é tarefa fácil. Ainda que a escrita me esteja na massa do sangue, alinhar notas que suscitem interesse, numa prosa minimamente escorreita e ágil, repito, não é tarefa fácil. E há dias em que o vazio é total e o branco assusta. E no entanto, escrevo pelo prazer que a escrita me proporciona e não com a intenção de ganhar a vidinha. De resto, apenas um escrito me rendeu meia dúzia de patacos.

Concordo que um diário seja um espelho - um espelho muito peculiar - que há-de reflectir do autor a imagem desejada. Torga faz passar meia dúzia de ideias fortes: um homem na cidade, desenraizado, que procura no espaço primordial de S. Martinho de Anta a força para perseverar nos muitos desafios da vida; um homem dotado de uma grande firmeza de ânimo, à boa maneira dos estóicos, visível já nos textos escritos na prisão do Aljube, nos anos trinta; um homem solidário com os seus semelhantes e preocupado com a condição humana; um homem ousado, quando critica o Quixote de Cervantes; etc. Mas há outro Torga que se vai insinuando e que nada tem a ver com o caçador de S. Martinho de Anta: o artista que viaja e lê os autores mais significativos da literatura europeia (Ibérico por convicção, a sua Europa estende-se até aos Urais);o homem culto que é capaz de se pronunciar acerca de Rembrant e Beethoven. Ao fim e ao cabo, apesar de reivindicar persistentemente as suas raízes camponesas, lá bem no fundo, Torga não despreza um certo cosmopolitismo. E aqui encontramos, seguramente, uma das razões da sua candidatura ao Nobel.

Seja como for, não há que levar a mal que o autor de Os Bichos tenha as suas estratégias. É um direito que lhe assiste. Há que respeitá-lo enquanto homem e criador.

Retomando o fio à meada e para concluir, compartilho da ideia de que um diário, construído texto a texto, como quem constrói uma casa, é um acto criador como outro qualquer. Com a vantagem de o seu autor se despir perante os leitores, enquanto pessoa empírica, e não poder gozar de um estatuto idêntico ao do narrador que, no entender de Roland Barthes, “é um ser de papel”.

NAS ILHAS DE MALTA


                                                  Catedral de S. João de la Valeta - Malta - Foto: Wikipédia

Pensava, mas sem razão,
Que os cavaleiros de Malta
Tinham muita devoção
Nobreza de estirpe alta.

Disse-me o Padre Aguiar,
Homem de muito saber,
Que em Malta vinha lutar
Quem queria enriquecer.

Numa viagem singela,
Com sábia companhia,
Foi-se a lenda e atrás dela
Um mundo de fantasia.

Mas vê-se naquelas ilhas
Tanta beleza e esplendor,
Do Barroco as maravilhas,
Trento em força e com fervor.

in FRAGMENTOS COM POESIA, Ulmeiro, Lx., 2003

A AMIZADE


                                                         William Adolphe-Bouguereau
                                                            Pintor francês (1825-1905)


20-12-2017 – A amizade, passe o truísmo, é o mais nobre dos sentimentos. Não sei, seguramente, falar da amizade como Thaar Bem Jalloun ou Frencesco Alberoni. Mas sou capaz de enunciar alguns princípios, alguns lugares-comuns, decerto, com que vou vivendo.

     Trabalhei num sector do Administração Pública onde, cada vez que ouvia falar de amizade, pensava nos interesses mais vis. Lembrava-me, então,  
daquele mandamento bíblico: “não invocar o santo nome de deus em vão”. Nunca encarei a amizade como uma troca de serviços.

     A amizade é um exercício de liberdade. Tem de ser desejada e pelas duas partes. A amizade, como dizia um bom amigo, ou um amigo bom, não pode ter um sentido único. Se não for recíproca, não há amizade nenhuma.

     Amizade é, fundamentalmente, gostar de estar e falar com, com mais ou menos assiduidade, mas nunca com ausências muito prolongadas; amizade é também solidariedade, ou seja, presença nas horas mais difíceis das nossas vidas; amizade é sentir alegria com os êxitos dos amigos e tristeza nos momentos infelizes.


     A amizade, passe o truísmo, é o mais nobre dos sentimentos. Às vezes até é o que permanece, quando o amor acaba. Mas aqui começa outra conversa. 

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O FASCÍNIO DA QUADRA



                                          Quisesses tu, meu amor,
                                          Viajar neste veleiro;
                                          Ir, ao frio e ao calor,

                                          Conhecer o mundo inteiro.

HÁ HISTÓRIAS MAL CONTADAS





19-12-2017 - Falam-nos tanto de pobrezinhos, desgraçadinhos e necessitadinhos, que não há coração sensível, mas remediado, que não sinta alguma comiseração e até algum mal-estar pelos males narrados diariamente pelas nossas televisões.

È verdade que há muitos excluídos na sociedade em que vivemos. Não tenho quaisquer dúvidas e seria tontice (estultícia é palavra cara) minha negar o que os meu olhos vêem. No entanto, deve-se estar a propalar mais desgraça do que a que de facto existe.

Se o nível dos ordenados do sector privado fosse verdadeiro e se não existisse tanta economia informal, não veríamos tanta excitação à volta do Natal e da passagem de ano. Há por aí dinheiro a rodos, porque se viaja muito, porque se reservam os hotéis, porque os carros que rolam por aí não custam cinco tostões.


Há por aí muita história mal contada!

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

A NOSSA CASA



     De pedra argilosa foi feita a nossa primeira casa. Tinha duas portas e uma janela; e, no princípio, era uma única divisão. O telhado era de telha marselha. E o chão era de cimento grosseiro, porque choveu muito no dia em que meu pai cimentou a nossa casa e houve uma pequena inundação. Era muito fresquinha no inverno e quentinha no verão, a nossa casa.

     Mais tarde, meu pai dividiu a nossa casa: uma sala e dois quartos; e, ao fundo do corredor era a cozinha e ao lado da cozinha havia uma divisão, onde minha mãe amassava, tendia e depois guardava o pão. Continuámos a ver os caibros e as telhas marselha. Era agora mais aconchegada e íntima a nossa casa.

     Foi construída por etapas, a nossa casa. Obra de meu pai, com a ajuda preciosa de minha mãe, durante a minha infância esteve sempre em construção. Tinha grossas paredes de pedra argilosa, a nossa casa, que ainda hoje permanecem e sustentam uma casa outra sobre aquela construída

domingo, 17 de dezembro de 2017

UMA VIDA SEM AMOR








“Uma vida sem amor
não é vida não é nada”;
é ‘ma coisa sem sabor,
é ‘ma coisa desgraçada.

Amor, dádiva divina,
bem digo todos os dias.
Amar é a minha sina,

minha fonte de alegrias.



Nota: Creio que os dois primeiros
versos são de Vintila Horia. Tê-los-ei
fixado quando li o romance 
Um Deus Nasce no Exílio.
VIAJAR


Espanha. À porta da "finca" do amigo Dominguin Mendez, perto de Záfara.

Viajar é aprender
a geografia
em cada lugar.

          ou

ir e ver
vir e contar.
A GUERRA VOLTOU A GAZA

Creio que esta imagem foi captada na AULA MAGNA.
À esquerda de Arafat está Silas Cerqueira

A guerra voltou a Gaza
- Pobre terra Palestina! -
Onde o judeu tudo arrasa
Com fúria assassina.

O vampiresco invasor
Faz uma orgia de sangue.
Mata, insensível à dor,
Um faminto povo exangue.

E esta Europa velha e tonta
A tudo assiste, incapaz…
Indolente, faz de conta
Que deseja muito a paz.

E assim continua o mundo,
Martirizado e cruel,
Sujeito ao poder imundo
Do pavoroso Israel.



sábado, 16 de dezembro de 2017

HAJA PAZ! 


16.12-2017 – Quando a guerra dos seis dias eclodiu, ainda não tinha quinze anos. Completá-los-ia, na véspera do termo do conflito, que humilhou por completo o mundo árabe. Tomei o partido de Israel, porque tivera catequese e ainda era um fervoroso crente, com missa dominical na Sé e terço, em Maio, na igreja dos padres redentoristas, em Castelo Branco.

     Não tenho a certeza, mas o Bonanza, uma série televisiva que dava aos sábados, também deve ter tido influência na minha tomada de posição. Israel era a família de Bem Cartwright e os árabes os bandidos dos velhos saloons do oeste. Israel representava o bem e a honradez e os árabes, para dizer toda a verdade, não sabia o que representavam.

     No entanto, algum tempo depois, comecei a compreender o que se passava no médio oriente e mudei de posição. Até hoje! Não sou um apoiante incondicional do mundo árabe, longe disso, mas sou um incondicional apoiante de um Estado Palestino, sem tutelas e sem as ameaças permanentes de Israel e de seus apoiantes.


     Há momentos em que cremos que é desta é que vai, mas pensar assim é um erro, enquanto os EUA forem a potência mais poderosa à escala mundial. Agora é Trump, mas já foram tantos os presidentes americanos e nada de substantivo aconteceu. O que tem acontecido é uma permanente provocação, nomeadamente com a construção dos célebres colonatos. Trump até pode ser corrido, mas a política dos estados unidos continuará a ser complacente com os desmandos dos israelitas. Israel é um único país que não está obrigado a cumprir as resoluções da ONU! 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

INOLVIDÁVEL PARIS



Chamam-lhe a cidade luz,
Mas que luz tem a cidade?
Que fascínio seduz
Quase meia humanidade?

Oh, grande e bela Paris!
Oh, generosa cidade!
Não, não se engana quem diz,
Que deixas sempre saudade!

Um café no Luxembourg,
Descer o Saint Michel,
Os faquires no Baubourg,
Namorar na Torre Eiffel.

Confesso que fui feliz,
No tempo que lá vivi.
Oh, doce e gentil Paris,
Como é bom gostar de ti!

Barata, Manuel, QUADRAS POPULARES -UMAS SIM; OUTRAS QUASE, FolioExemplar,
Lisboa, 2012 



O PECADO DA GULA

Fêveras de porco com migas de espargos e salada

“O pecado da gula anda associado aos excessos de comida e de bebida. E é, indiscutivelmente, um dos pecados mais recorrentes nos países católicos, apostólicos e romanos e protestantes da Europa Ocidental. Poder-se-á dizer, para evitar discriminações obvias, que é o pecado mais recorrente de toda a Civilização Ocidental.

     Quando os portugueses reflectem acerca da vida e dos seus valores mais altos, dizem normalmente que não há nada melhor do que comer, beber e... passear. E se atentarmos na prática dos povos da União Europeia, verificamos, com muita facilidade, que todos incorrem no mesmo tipo de delito, à luz da doutrina da Igreja: os protestantes do Norte bebendo álcool em excesso, os católicos do Sul, comendo e bebendo excessivamente.

     No caso concreto do português comum, ainda que não conheça casos como os descritos por Rabelais no  Pantagruel ou por Garcia Marquez nos Cem Anos de Solidão, poder-se-á  dizer que se trata de um bom garfo e de um bom copo e a sua imaginação não tem limites: come bifes de atum, de espadarte, de porco, de peru e até de frango. Mas o verdadeiro português - o mais arreigado às tradições nacionais - adora sopinha de feijão e juliana, favas cozinhadas de todas as formas e feitios, feijoada à transmontana, grão com bacalhau e bacalhau cozinhado de trezentas e sessenta e cinco formas diferentes, nos anos comuns, rancho à transmontana, grão à campaniço, carne de porco à alentejana e... até cabra de chanfana, etc., porque a lista, podia ser mais exaustiva.

    No domínio das sobremesas refiro o vulgar arroz-doce, o pudim, a musse de chocolate, o leitinho-creme, o molotove, a tarte de maçã, a tarte de amêndoa, a torta de laranja, a torta de cenoura, as farófias, as tigeladas, a baba de camelo, as barrigas-de-freira e os suspiros.

     No domínio das bebidas, é como o Jacinto: ou branco ou tinto. De preferência muito e português. E para rematar um opíparo repasto - nada de uísques ou conhaques- uma bagaceira genuína, produzida por um parente, na província.

     Lidos ou ouvidos os últimos parágrafos, qual de vós, caros leitores ou ouvintes, não cometeu já o pecado da gula, pelo menos em pensamento? Qual de vós terá esquecido o resto da sobremesa que o colesterol e a diabetes desaconselha, do bagacinho que o Código da Estrada pune, do pastelinho que a linha reprime?

     Não falarei, por uma questão de decoro, das múltiplas acepções do verbo comer. Romanizados muito cedo, permanecemos irredutíveis seguidores desse grande povo que adorava o convívio e a mesa. Peço-vos encarecidamente que transmitais aos vossos filhos o gosto imoderado pela comida, para que jamais sejamos assimilados por hábitos alimentares estranhos à nossa tradição cultural. Confesso que sofreria imenso se visse os portugueses rendidos à cultura dohamburger  e da  Coca-Cola . O exemplo americano é paradigmático: grandes e desconformes físicos, passe a pequena redundância, mas um chocante desconhecimento no tocante ( conheço uma gaja dos impostos, que substitui tocante por tange, na prosa das circulares. Acode-lhe, Orfeu!) aos prazeres da mesa. Preservemos, pois, caríssimos concidadãos, o queijo da serra genuíno, as fêveras e a entremeada dos nossos porcos de montado; os rojões à moda do Minho e a carne de porco à alentejana; o vinho das nossas adegas particulares, porque esta é a forma mais autêntica de afirmarmos a nossa identidade nacional .  


15.12.2017 – De há muitos anos a esta parte, a direita compraz-se a entalar o PS com escândalos e mais escândalos. Sim, escândalos, por muito que Carlos César diga que se trata de episódios laterais à governação. Dir-se-ia que que não há festança onde não esteja a Constança.

     Mas quer-me parecer, no entanto, que o PS – sejam lá as razões quais forem -, tem medo de denunciar as malfeitorias levadas a cabo pelo PPD-PSD, nomeadamente, que forneceu sempre gestores públicos em abundância, deixando criar a ideia de que só aquele partido tinha e/ ou tem quadros competentes. Era bom lembrar e repetir até à exaustão a Marcelo e Santana Lopes, que foi o PPD-PSD o alfouvre de onde saíram Oliveira e Costa, Arlindo de Carvalho, Duarte Lima, Isaltino de Morais e outos, que a lista poderia ser exaustivamente aumentada. Ainda recentemente veio à tona o caso da TECNOFORMA, mas sobre o caso fez-se um silêncio doentio. Então aqui não há gente de direita - e da justiça e de outras magistraturas- que deva dar explicações e /ou pedi-las?

   A separação de poderes, tão convenientemente lembrada em certos momentos da vida nacional, é uma treta. Serve para o que serve e serve normalmente a gente de direita. Mas parece que a esquerda tem medo de confrontar a justiça com as suas doenças mais ou menos endémicas, mormente no que concerne à morosidade e a outro tipo de comportamentos. Às vezes, até parece que todos têm rabos-de-palha. Todos!, incluindo o PCP e o Bloco de Esquerda.


     Em democracia não deverá haver tabus e tudo deverá ser transparente. Se assim não for, estaremos perante um simulacro de democracia.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017


ESTE VERÃO
I
Este verão
parecia
não ter fim.
Solstícios
e equinócios
são agora
marcos
sem sentido.
II
Verão áspero,
Amor,
que secou
os rios
e as fontes.
Até nós,
adoradores do sol
e do calor,
esperámos,
ansiosamente,
a chegada
do outono.

NOVAS QUADRAS QUASE POPULARES
                                                              DE MANUEL BARATA

O culto da quadra surgiu em mim espontaneamente, ainda na adolescência, quando entrava nos despiques nos jantares dos casamentos. Era uma tradição da minha Mata natal e tinham por tema os noivos, os familiares, e as cozinheiras. Estava muito longe ainda de temas como a passagem do tempo, do amor e seu contrário, da alegria e da tristeza, da vida e da morte, etc. Um longo caminho foi percorrido, num interim de cinquenta anos..



Que as suaves brisas
te dispam serenamente,
p' ra que as lindas cores
das folhas envelhecidas
possam por mais tempo
minha alma encantar!

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

NOVAS QUADRAS QUASE POPULARES




18.11.2017 – A apresentação de “NOVAS QUADRAS QUASE POPULARES”, na Casa da Cultura, em Santa iria de Azóia, decorreu dentro da normalidade, ou seja, bem. Cerca de quarenta pessoas e um “apresentador” culto, José Morais, que motivou a assistência.
Falou-se abundantemente da quadra popular e de alguns dos seus cultores e de poesia, em geral. Foi bonito, tendo o Presidente da Junta de Freguesia lançado o repto para se organizarem sessões para discutir e debater matérias de índole cultural.