sábado, 27 de outubro de 2012




A terra lusitana é casa amável
para outros estrangeiros amável sim
mas com mãos de saque
nesta casa nosso engano pois não é
nem nunca foi a sério terra
nossa de todos nós iguais
mas desiguais no repartir do pão
nas casas desta terra


Carneiro, Eduardo Guerra, ALGUMAS PALAVRAS, Júlio Estudante,
Livreiro, poesia, nova realidade Tomar, 1969.

NOTA: publico como forma de homenagear um autor já esquecido do
público leitor de poesia e porque o poema tem uma imensa actualidade.
Conto com a compreensão dos detentores dos direitos.

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