quarta-feira, 10 de outubro de 2012

DE CALÇAS NA MÃO

A lusitana mania
De esperar por quem não vem
Provoca melancolia,
Muito mal e nenhum bem.

Sempre de calças na mão
Ou esta à esmola estendida.
Tão estranha condição,
Tornou-se um modo de vida.


Era preciso matar
Esse rei Sebastião,
Que não pára de enganar
Anossa triste nação!


Ao mito do desejado
Dê-se um combate eficaz.
Traz este país castrado
Ou capado, tanto faz.


in FRAGMENTÁRIA MENTE, Ed. Alecrim, 2009

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