quarta-feira, 19 de setembro de 2012

DO MEU DIÁRIO

Foto: WIKIPÉDIA

Santa Iria de Azóia, 19 de Setembro de 2012 – Na minha Mata natal usa-se a expressão “valentão das dúzias”, que tem um sentido fortemente pejorativo. Diz-se do indivíduo gabarola, mas que tem comportamentos cobardolas.
     Na impossibilidade que me é constitucional de usar o vernáculo mais vernáculo, uso um registo mais popular, quando quero falar da tralha que anda por aí a mandar em nós, em nome de mandantes de várias proveniências. Eu gostava de respeitar quem dirige o meu país, a minha Pátria, Portugal; porém, não tenho qualquer respeito por quem em nome do estrangeiro manda no meu país, na minha Pátria, em Portugal. Posso temê-los, posso ter receios das suas malfeitorias, posso viver angustiado por ser vítima deles; todavia, tenho por eles exactamente o mesmo respeito que eles têm por mim: nenhum!
     É neste ponto que entra a expressão “valentões das dúzias”. Para caracterizar esta tralha que se atira aos pensionistas e aos reformados com a avidez das hienas. Espero que seja suscitada a inconstitucionalidade de roubar dois subsídios àqueles que, no momento presente, menos capacidade têm para reivindicar. É como se pontapeassem inválidos. Cambada!
    

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