quinta-feira, 8 de novembro de 2012

DO MEU DIÁRIO


Santa Iria de Azóia, 8 de Novembro de 2012 – Eu sei que o descontentamento vai grassando na sociedade portuguesa e que, mais tarde ou mais cedo, o povo se amotinará. O que aí vem, apesar de um conhecido banqueiro dizer que o povo aguenta mais austeridade, terá consequências dramáticas a partir da próxima primavera.
     As dramatizações, chantagens e ameaças dos bandeirinhas, começam a fazer-me cócegas. A despertar alertas na minha cabeça. Porque sei que não hesitarão em usar todos os meios, incluindo os não legais, para levarem a água ao seu moinho. O que os move verdadeiramente é o pote e não Portugal. Portugal é apenas, nas actuais circunstâncias, o meio para porem em prática os seus ideais, para prosseguirem os seus objectivos económicos e sociais.
     A ideia da “refundação” traz consigo ameaças civilizacionais. Refundar é tornar o país mais desigual, menos generoso e menos solidário. Refundar é dar rombos no SNS, na Escola Pública e nas políticas sociais. Refundar é dar um golpe de misericórdia na actual constituição.

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