sexta-feira, 7 de junho de 2013

APONTAMENTOS

     Quem não se dá ao respeito, não merece ser respeitado. É o caso concreto do PPD-PSD, que, em vez de assumir as suas culpas por esta governação anti-patriótica, tenta sacudir todas as culpas para os assinantes do célebre memorando da “troika”.
     Esqueça-se quem quiser, que eu não esquecerei o frenesim de Eduardo Catroga nas negociações e também as cartas que escrevia aos troikanos. Ou será que esta personalidade agiu sempre por conta própria?
     Esqueça-se quem quiser, que eu não esquecerei que o PSD e o CDS exigiram a intervenção externa. Não esquecerei tão-pouco que o memorando era o programa de governo do PSD. Não, não esquecerei!
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     Quando se é politicamente desonesto, não há nada a fazer. É o que acontece com Vítor Gaspar. Os erros e as políticas de flagelação do nosso são todos da autoria do governo anterior.

     Não deixa de ser surpreendente que o governo e a maioria que o apoia possam dizer todo o tipo de mentiras e que o PS não seja veemente no combate à mentira. Se aceita que é responsável pelo memorando e por tudo o que o antecedeu, então não deverá pedir aos portugueses nova maioria para governar. Quem é que nos garante que o PS vai ser melhor no futuro?
     Eu não sou do PS, nem sequer seu votante, e penso que os partidos da actual maioria são os principais responsáveis por uma grande parte das desgraças do presente. O PPD-PSD, principalmente.

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