sexta-feira, 1 de março de 2013

SOUBESSES TU

Se tu soubesses, amada,
Quanto dói a solidão…,
E inda o peso destas mãos,
Que não sabem fazer nada!

Contigo ausente, esta casa
- Outrora mansão alegre -
É neste preciso momento
O reino da confusão.

Rolam rolos de cotão,
Em minha alma tresloucada.
E dói-me o peso das mãos,
Que não sabem fazer nada.

Ai, soubesses tu, amada,
Quanto dói a solidão!

Sem comentários:

Enviar um comentário