Santa Iria de Azóia, 5 de Março de 2013 – Se marcha do mundo dependesse apenas dos banqueiros, o mundo regrediria, no que aos direitos sociais concerne, até ao século XIX. Felizmente, ainda que a ofensiva dos Ulrichs e dos Salgados seja poderosa, as sociedades europeias têm no seu interior forças suficientes para travar o passo aos agiotas e àqueles que com eles comem à mesa.
A Grécia foi a primeira vítima dos sacrossantos mercados, aos quais os Gaspares deste mundo cantam hossanas. A seguir foi a vez da Irlanda e de Portugal. A Espanha vai resistindo à invasão dos “troikos” como pode, vamos ver por quanto tempo. Seguir-se-ão a Itália e a França, apesar do peso das suas economias no âmbito da dita EU.
Sendo o problema transnacional, são requeridas soluções transnacionais. É necessário que os povos do sul da Europa se unam para defender os seus interesses no âmbito da EU, ou fora dela. Os povos do sul da Europa têm que dizer aos virtuosos do norte que estão indisponíveis para este massacre.
Mudar de governo, em Portugal, é importante. E quanto mais depressa melhor, porque a continuação destes cavalheiros (PPD-PSD e CDS-PP) no poder, só poderá trazer mais malefícios ao povo, dia após dia. Há, portanto, que combatê-los e forçar a sua queda. Não se pode esperar até 2015, porque, aí, já teríamos perdido o impensável.
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