domingo, 17 de março de 2013

DO MEU DIÁRIO

Caldas da Rainha
Santa Iria de Azóia, 17 de Março de 2013 – António José Seguro terá afirmado este fim-de-semana, a crer nas notícias, que o PS rompeu com o Governo e/ou com os partidos que suportam o “troikano” executivo. Eu creio que há aqui um excesso de expressão, porque nem o PS nem Seguro terão rompido com o governo. E muito menos com os partidos que suportam essa coisa a que se chama Governo, mas que merecia mais expressiva e violenta designação.
     Seguro chega atrasado. Chega atrasado, porque os seus interesses pessoais são postos à frente dos interesses dos portugueses e de Portugal. Depois desta avaliação dos incompetentes “troikanos” é evidente que os lusos representantes dos organismos que aqueles representam estão a prazo. E Seguro sabe disso e acha que é o momento para fazer a demarcação, a fim de se poder experimentar o seu receituário de meias doses.
Caldas da Rainha
 Em Portugal, nada bateu certo e não basta dizer que somos diferentes da Grécia. Até no excesso de zelo que Passos Coelho, Gaspar e Portas, tiveram no cumprimento de um receituário desajustado. Por que carga de água a receita que levou a Grécia ao desastre havia de ser virtuosa em Portugal?
     Seguro lembrou agora que Passos Coelho não disse ao que vinha quando disputou as últimas eleições legislativas. Esse era o discurso que deveria ter feito logo que as medidas do governo começaram a ser tomadas. Seguro quis fazer o luto e matar Sócrates. Para proveito próprio e do seu partido, mas não para proveito dos portugueses e de Portugal.
Caldas da Rainha
     Seguro podia ter ajudado os portugueses e Portugal de uma forma menos calculista. Podia ter contribuído, associando-se à luta do povo, para evitar estes vãos, desmesurados e dolorosos sacrifícios.
          
       
NOTA: Será que estes estabelecimentos, fechados no fim do verão, já reabriram?  

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