sábado, 7 de dezembro de 2013

DO MEU DIÁRIO

Santa Iria, 3 de Maio de 1994


        O Zé Ribeiro, editor, poeta e também livreiro, publicou recentemente O Rio do Esquecimento, onde a par da linguagem escatológica, utiliza o calão mais calão da língua portuguesa, mas onde também se podem ler sentenças como esta: «A agricultura precisa de muita água e sapos vivos». Citei de cor.

   E para terminar, nada melhor que os sapos que uns e outros vão engolindo, neste país tomado por «uma austera, apagada e vil tristeza». Ano da graça de l994, com Pedro Santana Lopes titular da Secretaria de Estado da Cultura.

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