domingo, 20 de outubro de 2013

QUANDO, Ó SOL, TE LEVANTAS



Quando, ó sol, te levantas lentamente

Das cristalinas águas do Tejo,

A cidade pressinto tão contente,

Recebendo teus raios como um beijo!

 
Sem o oiro dos teus raios a cidade

Fica mole, cinzenta, entristecida.

Com Londres parecida, já de idade,

Perde a graça de moça divertida.

 

Eu tenho preferência p’los dias

De sol doirado e quente. Com calor

A vida é bela e plena de alegrias.

 

E se perto de mim, ó meu amor,

Te tivesse, decerto, amar-me ias!

Na cidade do sol, da luz, da cor... 

 

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