quinta-feira, 31 de outubro de 2013

ANDA ROCINANTE


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Onde estás, ó Dulcineia?

Eu vou morrer de desejo,

Neste castelo de areia,

Sem ter o prazer de um beijo?

 
Anda, Rocinante, anda!

Leva-me àquela aldeia,

Onde o destino manda

Que encontre Dulcineia.

 
Leva-me para Toboso,

Que recuperei o juízo...

Meu cavalinho fogoso,

Leva-me p ‘ró  paraíso!

 

 

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