segunda-feira, 21 de outubro de 2013


MEMÓRIA – 1

          (Em memória de minha avó paterna)

 

 

 

Muito erecta em seu balcão,

De cores tristes vestida,

Cantava toda a manhã.

 

Os cabelos penteava

E rimas lançava ao vento

Pr’ afastar a solidão.

 

Sua voz tinha magia,

Tristeza muita e profunda,

E cantava todo o dia…

 

Ó querida velha tonta!,

-Minha esmeralda perdida,

Onde cantarás agora?

 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário