segunda-feira, 14 de outubro de 2013


LISBOA - 2

 


A nobre Lisboa tem

O vasto Tejo a seus pés

‘ma porta aberta ao vaivém

Rumoroso das marés.

 

Este Tejo que o Poeta

Morada das musas quis,

Foi a companhia certa

Deste pequeno país.

 

Cais de partida e chegada,

Quantos segredos ouviu?

Nunca quis revelar nada

Das muitas coisas que viu.

 

Companheiro e confidente,

Nas horas boas e más,

Esteve sempre presente,

Discreto, calmo, sagaz.

Sem comentários:

Enviar um comentário