quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

DO MEU DIÁRIO

Santa Iria de Azóia, 5 de Dezembro de 2012 – Pedro Passos Coelho, indiferente ao sofrimento dos portugueses, contenta-se com o contentamento dos alemães e dos credores agiotas. Pois bem, tenho para comigo que um primeiro-ministro, sejam quais forem as circunstâncias, deverá saber ouvir e perscrutar os sentimentos dos seus concidadãos. E agir sempre na defesa dos seus interesses.

     Há quem pense que chamando aos bois pelo nome, nomeadamente aos alemães, se está a desresponsabilizar o executivo de Passos Coelho. Os portugueses sabem até que ponto as políticas seguidas são irresponsáveis e onde começa a responsabilidade de uns e de outros. Coelho sempre quis ir além da “troika”; e esta, mormente o BCU e a CE, têm-se portado mal em relação aos países europeus vítimas dos ataques dos agiotas.

     O FMI, que Portugal também ajudou a fundar, vive um tempo de contradições. Lagarde reconhece o falhanço das terapêuticas prescritas, mas depois vem o etíope SEILÁSEÉ dizer que o tratamento é para continuar. Em que é que ficamos?

     O governo de Coelho e Portas é o responsável primeiro pela desgraça que nos está a acontecer. E a única atitude patriótica é criar as condições para despachar esta gente. Que só chegou ao poder graças à vontade de Cavaco e à teimosia de Sócrates.

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