quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

AQUI
     Desta colina onde moro avista-se o Tejo e a grande cidade; porém, na Primavera, eu prefiro andar no olival, por entre as ervas e os arbustos bravios, sorvendo-lhes a fresquidão e os aromas e ignorando o Tejo e a cidade.
     É nessas horas de abandono feliz, que rememoro Cesário Verde e os seus versos alexandrinos.
     E às vezes até parece que a fresquidão e os aromas se propagam também à minha humilde prosa.
    Ou, simplesmente, transparece.




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