segunda-feira, 29 de janeiro de 2018


ONTEM EM SACAVÉM


29.01.2018 – Ontem participei num encontro de colectividades de cultura, recreio e desporto, em Sacavém. Encontro muito proveitoso, mormente quando as colectividades são visadas por causa do desastre de há duas semanas, em Vila Nova da rainha, Tondela.


     Bem sei que cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém e que há que proteger as vidas das pessoas, que encontram nestas organizações populares uma forma de realização pessoal e até de fugirem à solidão. Presido à direcção de uma colectividade com cerca de trezentos associados, a UCA –União de Cultura e Acção, onde cerca de sessenta pessoas aprendem línguas, informática, arraiolos, pintura, renda, macramé, etc. E quero estar dentro da mais estrita legalidade, para que a colectividade possa cumprir o seu papel com segurança.


     Mas o que eu queria também era deixar duas ou três notas acerca de Sacavém, uma das localidades mais industriais do país e que hoje, apesar de ter algumas urbanizações novas, é uma cidade com o centro histórico em ruínas. Sacavém, pela sua História e pelo que representou no passado, merecia um outro olhar, merecia uma intervenção de fundo, nomeadamente no que diz respeito ao restauro ou à demolição pura e simples de inúmeras construções.



     Como diria Eduardo Guerra Carneiro isto anda tudo ligado. 

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