Na
minha biblioteca
há
mortos e alguns vivos.
Vivem
comigo em silêncio
e
quase fraternalmente.
Aqui
é tudo boa gente:
Camões,
Bocage, Garrett,
Pessoa,
Belo, Osório,
Pina,
Salvado, Vicente.
Teresa,
Isabel, Horta,
Florbela,
Rita, Natália,
Yvette,
Llansol, Fiama,
Marta,
Graça, Linspector.
Pachec(os),
Oliveira, Grade.
Cardoso,
Antunes, Pires,
Saramago, Redol, Rosa,
Martins,
Ferreira(s), Andrade.
Desculpas,
desculpas mil
aos
bons poetas d’ Espanha,
tantos
tantos do Brasil
e
outros que não referi.
Neste
meu pequeno mundo,
uma
imensidão de mundos!
E
com estes mestres viajo,
sem
do convento sair.
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