quinta-feira, 3 de janeiro de 2013


AINDA E SEMPRE O TEMPO
     Na minha parcimoniosa produção escrita publicável, o tempo tem ocupado um lugar privilegiado. Se me perguntarem porquê, sou capaz de entaramelar uma resposta pouco lógica e plausível. Sobre o tempo escrevo, mesmo quando o tema é a brisa que passa, a frágil rosa, a doce ameixa, o riso divertido de meu pai.
     Na verdade, amada, até quando do nosso amor falo, lá aparece o tempo a tudo balizar. Ora cronológico, ora meteorológico, ora psicológico! Ora…
     O tempo agarra-se-nos à pele ainda antes do alvorecer e connosco continua para lá do definitivo anoitecer.


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