LISBOA
A nobre Lisboa tem
O vasto Tejo a seus pés
‘ma porta aberta ao vaivém
Rumoroso das marés.
Este Tejo que o Poeta
Morada das musas quis,
Foi a companhia certa
Deste pequeno país.
Cais de partida e chegada,
Quantos segredos ouviu?
Nunca quis revelar nada
Das muitas coisas que viu.
Companheiro e confidente,
Nas horas boas e más,
Esteve sempre presente,
Discreto, calmo, sagaz.
Manuel Barata, FRAGMENTÁRIA MENTE, Ed. Alecrim, 2009.
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