ESTADO DE ALMA
Esta tristeza é só minha,
Não a quero partilhar.
Do vinho da minha vinha
Bebamos até cantar.
Quero saber onde mora
Aquela doce alegria,
Tão garrida e tão sonora,
Tão repleta de magia.
Às vezes, vejo no João
O rapazinho que eu era.
Ó calma de fim de V’rão,
Devolve-me a Primavera!
Deixa-me alegre brincar
À palmada e ao pião;
Ou só à bola jogar,
Na rua, com o João.
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