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Desta colina onde moro avista-se o Tejo e a grande cidade; porém, na Primavera, eu prefiro andar no olival, por entre as ervas e os arbustos bravios, sorvendo-lhes a fresquidão e os aromas e ignorando o Tejo e a cidade.
É nessas horas de abandono feliz, que rememoro Cesário Verde e os seus versos alexandrinos.
E às vezes até parece que a fresquidão e os aromas se propagam também à minha humilde prosa.
Ou, simplesmente, transparece.
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