O INVERNO
Repentina a noite
Submergia as casas.
No lar, lenta ardia
Lenha de oliveira.
Um prato de sopa
E um naco de pão
Com conduto escasso
Eram a refeição.
Vinho não havia
-Tão caro era o vinho! -,
Borrego guisado
P’las bodas e festas.
Dormia-se mais;
Amava-se mais.
Singela era a vida;
Tão penosa era vida!
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