Foto retirada da NET
Charneca da Cotovia, 5 de Outubro de 2012 – As comemorações da implantação da República decorreram, este ano, à porta fechada. Os detentores do mando, conscientes das malfeitorias infligidas ao povo, não ousaram ouvir aqueles que os elegeram. Fizeram bem, porque sabemos agora melhor de que massa são feitos estes guapos cavaleiros do liberalismo selvagem.
O presidente da República fez um longo discurso, nas cerimónias destinadas a distintos convidados. Fez um discurso sobre educação, mas fugiu às grandes questões do momento. Quando o país se vê confrontado com o maior aumento de impostos de que há memória, habilidoso, Cavaco fala de educação, de desemprego jovem, de futuro; ou seja, de assuntos que hão-de ter actualidade amanhã, depois de amanhã e depois de depois de amanhã, na próxima semana, no próximo mês, no próximo ano. Nem uma palavra sobre esta governação socialmente selvagem que ajudou a promover e da qual é co-responsável.
O primeiro-ministro e o ministro de Estado Portas, a pretexto de irem representar Portugal numa reunião num dos países da União Europeia, ausentaram-se das comemorações do 5 de Outubro. Fizeram bem, porque quem acaba com o feriado do 5 de Outubro não merece comemorá-lo. Aguardemos que o PS, quando for governo, cumpra as promessas já feitas e reponha este feriado.
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