Santa Iria de Azóia, 2 de Outubro de 2012 – Portugal é um país ocupado. Honra seja feita ao CDS-PP, que nunca, desde que está nesta coisa chamada governo, escondeu tal facto. E estando Portugal ocupado, ou seja, a mando de estrangeiros, não estranha que “a tal coisa” apresente lá fora as medidas que, antes de mais, devia dar a conhecer a todos os portugueses. E foi através de uma voz estrangeira, que os portugueses tomaram conhecimento de que os nossos mandantes já tinham apresentado as novas medidas de substituição da magnífica TSU.
“Nós, a comissão europeia”, blá-blá-blá, já blá-blá-blá e Portugal vai receber até dia 8 de Outubro a tranche de financiamento prevista, blá-blá-blá! Ainda que o anunciante seja de nacionalidade portuguesa, falou na qualidade de representante dos tais credores que fazem o CDS-PP mandar o patriotismo às malvas, quando aceita que tem que falar baixinho, porque são os tais credores que mandam a maçaroca para alguns comprarem a massa e o feijão e outros aqueles carrões alemães em que os governadores se fazem transportar.
Portugal é hoje um país ocupado, ainda que pertença a uma comunidade de quase uma trintena de estados, que deveriam ser solidários entre si e que no seu seio deveriam dirimir eventuais diferenças de opinião. Há, no entanto, três integrantes da comunidade que resolveram mandar e ditar para os restantes as suas decisões. Falo da Alemanha, da Holanda e da Finlândia, ou seja, de três países do norte que, à viva força, querem impor o seu “dicktat” aos países do sul, mandriões e gastadores.
Esta EU, dividida em virtuosos e pecadores, não tem futuro, porque nenhuma EU com futuro poderá ser construída com as infâmias lançadas pelos “virtuosos” do contra os “pecadores” do sul. Ponto.
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