POEMA XVSeremos sempre cúmplices do silêncionada mais vagueia noinfinitamente grande espaçosó o chocalhar dos rebanhosque também se chama solidãosó o cantar longínquodas feras tão perto de nósfora das águas e dos abrigosapenas o rasto desaparecidode tantas figuras e humanascriaturas tão terrenasapenas teu o cabelo de princesao rosto vagabundo da noitecontigo debruçada sobre a mesaRibeiro, José Antunes, FRAGMENTO E ENIGMA, Ulmeiro, Lx., 1985
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