Quando, ó sol, te levantas
lentamente
Das cristalinas águas do Tejo,
A cidade pressinto tão contente,
Recebendo teus raios como um
beijo!
Fica mole, cinzenta,
entristecida.
Com Londres parecida, já de
idade,
Perde a graça de moça divertida.
Eu tenho preferência p’los dias
De sol doirado e quente. Com
calor
A vida é bela e plena de
alegrias.
E se perto de mim, ó meu amor,
Te tivesse, decerto, amar-me ias!
Na cidade do sol, da luz, da
cor...
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