09.02.2018
– Há quase quatro anos que não entrava na Faculdade de Letras da Universidade
de Lisboa. E fui a esta casa que também foi minha, há muitos anos, porque tinha
um encontro aprazado com o doutorando Rui Sousa, que foi colega da minha filha.
Sim eu tive uma filha, a minha filha.
E tive a agradável surpresa de reencontrar
a poeta Ana Paula Tavares, que conheci exactamente no mesmo dia em que vi
pessoalmente a minha, hoje, grande amiga, Isabel Mendes Ferreira. Comemorava-se
o dia da poesia e o começo da Primavera. E numa mesa, com uma assistência quase
nula, estavam Victor Oliveira Mateus, ao centro, ladeado por Ana Paula Tavares
e Vânia Chaves.
Pediram-me para tirar fotografias e tirei.
E com sua licença, uma a Isabel Mendes Ferreira. Não sei se a Isabel se
recorda, mas foi assim. E nem uma palavra trocámos.
Gostei de rever Ana Paula Tavares, uma
poeta de Angola, que ensina em Portugal. E como eu sou a personificação da
distração, a poeta mandou-me sentar e momentos depois, levantou-se e disse:
“Desculpe não o ter cumprimentado. O senhor é o pai da Filipa…” E só por este
facto, já valeu a pena ter ido, quase quatro anos depois, à Faculdade de
Letras.
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