Foto: Wikipédia
Um
tal Fernando Pessoa...
Que
não era pensador,
Pensava
por aí à toa,
Com
ironia e rigor.
Travestido
de Caeiro,
Ah,
tinha tanta piada!...
Era
alegre e galhofeiro,
Fingia
não pensar nada.
Quando
de Reis se vestia,
Era
Horácio em pessoa.
As
coisas que ele dizia,
Velho
romano em Lisboa.
Ah,
sempre tão sonolento,
Cansado,
Campos dizia,
Com
tristeza e desalento,
Que
da vida nada queria!
Pessoa
só não sabia
Amar
Ofeliazinha:
Por
isso, tanto escrevia…
Ela?!
Pobre tiazinha!
in QUADRAS QUASE POPULARES, Ulmeiro, Lx., 2003
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