ONTEM EM SACAVÉM
29.01.2018
– Ontem participei num encontro de colectividades de cultura, recreio e
desporto, em Sacavém. Encontro muito proveitoso, mormente quando as
colectividades são visadas por causa do desastre de há duas semanas, em Vila
Nova da rainha, Tondela.
Bem sei que cuidados e caldos de galinha
nunca fizeram mal a ninguém e que há que proteger as vidas das pessoas, que
encontram nestas organizações populares uma forma de realização pessoal e até
de fugirem à solidão. Presido à direcção de uma colectividade com cerca de
trezentos associados, a UCA –União de Cultura e Acção, onde cerca de sessenta
pessoas aprendem línguas, informática, arraiolos, pintura, renda, macramé, etc.
E quero estar dentro da mais estrita legalidade, para que a colectividade possa
cumprir o seu papel com segurança.
Mas o que eu queria também era deixar duas
ou três notas acerca de Sacavém, uma das localidades mais industriais do país e
que hoje, apesar de ter algumas urbanizações novas, é uma cidade com o centro
histórico em ruínas. Sacavém, pela sua História e pelo que representou no
passado, merecia um outro olhar, merecia uma intervenção de fundo, nomeadamente
no que diz respeito ao restauro ou à demolição pura e simples de inúmeras construções.
Como diria Eduardo Guerra Carneiro isto
anda tudo ligado.
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