sábado, 29 de setembro de 2012

DO MEU DIÁRIO

Santa Iria de Azóia, 29 de Setembro de 2012 – O parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida sobre “Um Modelo de Deliberação para Financiamento” é um documento repugnante. Ponto.
     E teve a vantagem de, no imediato, suscitar a indignação de muitos portugueses, incluindo, creio, a generalidade dos profissionais médicos. Não conheço nenhum membro do dito Conselho Nacional de Ética, nem tinha que conhecer, não sei, por conseguinte, quais são as suas profissões originárias. Sei, no entanto, que compartilham da ideologia dos chamados gestores de topo, essa cambada que se abotoa com milhões anualmente, mas acham bem sonegar a vida aos seus semelhantes.
     Este texto é assim mesmo que o quero: indignado! É um texto contra os pulhas que receitam austeridade, austeridade de utilidade duvidosa para os seus concidadãos, mas que dão ao luxo de gastar à tripa forra e de criarem para si fortunas verdadeiramente escandalosas. Os chamados economistas de topo, ou gestores de topo, que até podem ser engenheiros de uma coisa qualquer, são verdadeiros marginais, porque vivem à margem da sociedade que governam ou ajudam a governar.
     Este conselho de ética foi longe de mais ao querer decidir da vida e da morte de seres humanos. E merecem uma resposta em forma e em força de toda a sociedade. Era bom que Macedo se pronunciasse, apesar de nada de bom haver a esperar desta triste figura, que segundo um amigo meu, serve para qualquer ministério, porque só sabe conjugar dois verbos: cobrar e cortar. É desejável que também a igreja católica se pronuncie e faça homilias em defesa da vida. Voltarei ao assunto.

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