Mesmo que silenciosa,
Dava-me tanto consolo.
A tua ausência fere-me.
As tardes passam tão lentas
E os dias são tão tristes.
Amor!, contigo presente,
O passarinho cantava
Num perfeito desatino.
Agora tudo é choroso.
Escrevo versos sem graça
E dou-me ao computador.
Bebo copos e mais copos
E o passarinho não canta.
Mas não te rales amor…in FRAGMENTOS COM POESIA, Ulmeiro, Lx., 2005
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