SERIAM 87, PAI!
Santa Iria de
Azóia, 22 de Dezembro de 2010 – Meu pai, se não tivesse ido com as aves à
descoberta do vasto céu, poderia estar ainda entre nós. Completaria hoje
oitenta anos e estaríamos todos juntos, no próximo fim-de-semana, para os festejar.
Fora assim anos a fio e a tradição havia de se manter.
Por incúria alheia, e também por desistência pessoal, deixou-nos com tristeza, certamente, mas sem lamúrias. Conhecera o sofrimento desde criança, pois o reumatismo e a ciática e outras dores dos ossos sempre o apoquentaram muito. A tudo foi resistindo com coragem, até ao aparecimento de uma doença da moda, como se diz eufemísticamente, que o havia de esbarrondar para sempre.
Embora temperamental, tinha um coração largo. E é esse coração largo e generoso que hoje recordo aqui comovidamente.
Por incúria alheia, e também por desistência pessoal, deixou-nos com tristeza, certamente, mas sem lamúrias. Conhecera o sofrimento desde criança, pois o reumatismo e a ciática e outras dores dos ossos sempre o apoquentaram muito. A tudo foi resistindo com coragem, até ao aparecimento de uma doença da moda, como se diz eufemísticamente, que o havia de esbarrondar para sempre.
Embora temperamental, tinha um coração largo. E é esse coração largo e generoso que hoje recordo aqui comovidamente.
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