HAJA PAZ!
16.12-2017
– Quando a guerra dos seis dias eclodiu, ainda não tinha quinze anos.
Completá-los-ia, na véspera do termo do conflito, que humilhou por completo o
mundo árabe. Tomei o partido de Israel, porque tivera catequese e ainda era um
fervoroso crente, com missa dominical na Sé e terço, em Maio, na igreja dos
padres redentoristas, em Castelo Branco.
Não tenho a certeza, mas o Bonanza, uma
série televisiva que dava aos sábados, também deve ter tido influência na minha
tomada de posição. Israel era a família de Bem Cartwright e os árabes os
bandidos dos velhos saloons do oeste. Israel representava o bem e a honradez e
os árabes, para dizer toda a verdade, não sabia o que representavam.
No entanto, algum tempo depois, comecei a
compreender o que se passava no médio oriente e mudei de posição. Até hoje! Não
sou um apoiante incondicional do mundo árabe, longe disso, mas sou um
incondicional apoiante de um Estado Palestino, sem tutelas e sem as ameaças
permanentes de Israel e de seus apoiantes.
Há momentos em que cremos que é desta é
que vai, mas pensar assim é um erro, enquanto os EUA forem a potência mais
poderosa à escala mundial. Agora é Trump, mas já foram tantos os presidentes americanos
e nada de substantivo aconteceu. O que tem acontecido é uma permanente
provocação, nomeadamente com a construção dos célebres colonatos. Trump até
pode ser corrido, mas a política dos estados unidos continuará a ser
complacente com os desmandos dos israelitas. Israel é um único país que não
está obrigado a cumprir as resoluções da ONU!
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