Santa Iria de Azóia, 9 de Maio de 2013 – Quando estes cavalheiros acabarem o ajustamento – e parece que nada nem ninguém os demoverá dos seus propósitos mais íntimos – Portugal será um país de tal modo empobrecido, que os agora cidadãos serão escravos dos detentores dos meios de produção de riqueza.
O ajustamento passa pelo empobrecimento generalizado, nomeadamente dos funcionários públicos, que são apontados como os verdadeiros responsáveis pelo estado a que a pátria chegou.
Há que fazer reduções na despesa do Estado, há que fazer o máximo de reduções nas despesas do Estado, que propiciem futuras baixas de impostos, baixas significativas de impostos, que hão-de beneficiar os próceres do costume: os donos da banca, os donos da indústria dos estudos e dos pareceres, as chamadas parcerias público privadas, os donos dos grandes grupos da distribuição, os donos de alguma indústria. E a gandulagem que os apoia ao mais alto nível.
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