Batista-Bastos, que foi um grande repórter e continua a ser um excelente romancista e cronista, tem retratado de forma impiedosa o inquilino do palácio de Belém. Num português sem mácula e com a contundência arguta e fina de quem domina magistralmente a língua portuguesa.
Devo a Batista-Bastos o prazer da grande prosa e o bater certeiro no presidente que uma escassa maioria de portugueses elegeu para ser o Presidente de Portugal.
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Rosalina é um nome bonito para jardineira. Mas só raramente há coincidências felizes. Só as alcunhas, de um modo geral, coincidem com as funções e com as profissões: Manel Ferrador, Chico Estofador, Tony das Bicicletas, etc.
Ah!, já me esquecia do meu antigo talhante que é Cachucho de apelido e vende chicha.
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Creio que o verdadeiro ministro das finanças de Portugal é um alemão de apelido Schäuble, o que não deixa de ser bizarro num país que já deu “novos mundos ao mundo”.
Quem é que ainda me garante que as pátrias são eternas?
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