Santa Iria de Azóia, 19 de Abril de 2013 – José Saramago - autor de Levantado do Chão e de Memorial do Convento, mas também de O Ano da Morte de Ricardo Reis e do Ensaio Sobre a Cegueira -, é, provavelmente, o nome português mais universal, depois, claro, de Amália e de Eusébio. Ganhou o prémio Nobel da literatura e é considerado por Harold Bloom, autor de The Western Canon, como um dos maiores romancistas mundiais de todos os tempos.
O grande economista, sim, aquele de que estais a pensar, na Feira Internacional do livro de Bogotá, esqueceu-se do autor do Tratado Sobre a Cegueira, numa atitude mesquinha e pouco consentânea com a defesa dos nossos valores nacionais. Mas alguém se lembrou de Saramago: Vasco Graça Moura, como Saramago poeta e romancista, que mostrou estar à altura das circunstâncias, e as entidades colombianas. Mas o facto de VGM não ter esquecido José Saramago, não faz apagar o pecado original.
Poderá o grande economista ter muitas placas de inaugurações espalhadas pelo nosso rectângulo; porém, nunca serão tantas como os livros de Saramago espalhados pelas bibliotecas do vasto mundo. Curiosamente, falou de alguém que, sendo grande como escritor, foi autor de “Contas-Correntes”, que, no dizer de Batista-Bastos (tenho quase a certeza), são verdadeiros tratados de ódio. Tudo na ordem. Tudo certo!
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