terça-feira, 9 de abril de 2013

SONETO PORTUGUÊS

Mandantes de manhosos desconhecidos
Mandam o meu povo emigrar.
Vulgares predadores, sozinhos, querem
Tudo à pátria sofregamente sugar.
Arvoram-se, quais teólogos medievais,
Em donos de Portugal e da Verdade.
Crêem ter descoberto a pedra filosofal
E gritam como doidos: privatizar.
Estranha gente está ao leme deste navio
- Gente sem ciência e humanidade -,
Por mesquinhos interesses movida!
Tudo suga de supetão, vorazmente,
E tal é a estupidez, cegueira ou atrevimento
Que sugere ao povo a porta de saída.

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