quinta-feira, 4 de abril de 2013

DESENCONTRO

 


Sempre desejei
Um coração
De camponesa
Para gémeo do meu.

Só assim,
Pensava eu,
Poderia sentir,
Plenamente,
O olor
E o respirar
Da terra.

Outra coisa;
Porém, ditou
O poderoso destino.
E por isso
Vivo
O desatino
Dos desencontros.

Até um dia…
Ou talvez
Para sempre!

in FRAGMENTÁRIA MENTE, 2009

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